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História do Roberto Marinho e sua fundação

 

- Roberto Marinho

O carioca Roberto Marinho teve uma grande missão quando o pai faleceu: levar à frente um recentíssimo jornal. Com 21 anos, assumiu o vespertino O Globo em 1925, fundado por Irineu Marinho apenas três semanas antes de sua morte. A partir daí, contando com a ajuda do experiente jornalista Eurycles de Mattos, aprendeu cada detalhe, da oficina à administração, daquela engrenagem complexa.

 

Mesmo sem máquinas próprias à época, quando a redação ainda era na rua Bittencourt Silva, no Rio de Janeiro, Roberto Marinho empenhou-se para fazer do veículo algo muito mais grandioso. Assim, com extrema perseverança, ampliou passo a passo O Globo, modernizando-o tanto em linguagem quanto em tecnologia.

 

O jornal foi um dos primeiros a apostar em matérias mais abrangentes - de fatos da comunidade até os acontecimentos internacionais. Era “uma nova maneira de ver o mundo”, como dizia.

 

Um dos passos decisivos foi a transferência do jornal, em 1954, para a rua Irineu Marinho, também no Rio, onde está até hoje. O Globo já estava consolidado e Roberto Marinho expandia a organização à Rádio Globo, criada em 1944, e, em 1965, à Rede Globo de Televisão. Ao longo dos anos, outros jornais e revistas agregaram-se à empresa, sendo seguidos, mais recentemente, pela TV por assinatura e a internet.

 

No entanto, apesar de ter sido responsável por um conglomerado da comunicação, o orgulho maior de Roberto Marinho era sua profissão de jornalista. Gostava de ser conhecido assim, mesmo que a imagem de empresário bem sucedido se destacasse através de seus inúmeros empreendimentos.

 

Embora mantivesse uma rígida rotina de trabalho, Roberto Marinho não deixava de lado seu grande prazer: a arte. Gostava de obras de Honoré de Balzac, Machado de Assis e Eça de Queiroz, na literatura, e de Chopin e Verdi, na música. Apreciava igualmente cinema e teatro, além de ser colecionador de quadros de artistas brasileiros.

 

Acima de tudo, era um homem otimista, que transformou essa virtude em um dos grandes trunfos para transformar em realidade seus sonhos. Um deles era o de levar educação e cultura a um número significativo de brasileiros.

 

Surgia, assim, em novembro de 1977, a Fundação Roberto Marinho, com a meta de oferecer ao país um acesso mais facilitado a assuntos culturais e educacionais, por meio dos meios de comunicação.

 

Roberto Marinho faleceu em 2003, aos 98 anos.

 

- Sua Fundação

 

Com sua tradição, alcance e pioneirismo, a Fundação Roberto Marinho está presente em todas as regiões do país, da amazônia à costa litorânea, valorizando a cultura e a identidade nacionais. Criada em 1977 pelo jornalista Roberto Marinho, a instituição já formou milhares de brasileiros por meio do Telecurso, um programa de TV que oferecia aulas pela televisão a quem queria e precisava concluir a escolaridade básica.

 

A partir de 1995, foi desenvolvida uma nova fase do programa com o objetivo de corrigir a defasagem idade-ano de jovens e adultos a partir da 5ª série do ensino fundamental até a segunda série do ensino médio. Em 2008, num novo ciclo, o Telecurso incorporou os avanços e conhecimentos da produção científica, histórica e cultural dos anos recentes. Os conteúdos foram ampliados e novas disciplinas passaram a fazer parte do programa. O Telecurso transformou-se, então, numa metodologia reconhecida pelo Ministério da Educação e adotada por redes públicas de ensino, empresas e outras instituições.

 

A Fundação Roberto Marinho desenvolve também metodologias educacionais em redes sociais de aprendizagem colaborativa, utilizadas na Educação Profissional Inicial (qualificação) ou Continuada (formação de professores) e na Educação Profissional Técnica de nível médio. Assim, combinando ensino presencial e a distância, desenvolveu o Multicurso – programa adaptável a diferentes contextos, como o ensino da Matemática nos níveis Fundamental e Médio e a gestão de bacias hidrográficas – e o Telecurso TEC, para a educação profissional técnica de nível médio. Desenvolveu o Programa Qualifica para atender na modalidade presencial às necessidades de educação profissional inicial de jovens e adultos.

 

Nesses 30 anos de atuação, trabalhando nas áreas ambiental, educacional e cultural, a Fundação tem criado modelos e metodologias que são replicados por meio de parcerias com agentes públicos e privados. O objetivo é criar matrizes que garantam a sustentabilidade dos programas e ajudem a transformar as pessoas em protagonistas de suas próprias vidas.
A experiência em comunicação e educação levou à criação do Canal Futura, um projeto social de comunicação 24 horas no ar que tem a cara multicultural do Brasil. Sua programação inclui temas de interesse público, como educação, direitos humanos, saúde, juventude e cultura. Totalmente mantido pela iniciativa privada, o Futura está presente em todo o país, na tela e fora dela. O canal pode ser assistido via antenas parabólicas, cabo e canais abertos. Seu conteúdo também é trabalhado, com fins educacionais, por milhares de comunidades, por meio de parcerias com ONGs, empresas, universidades e outras instituições.

 

Num país que abriga 60% da Floresta Amazônica, uma em cada 10 espécies de plantas ou animais existentes, 6 biomas e 12% de toda a água doce do mundo, a Fundação Roberto Marinho mantém há mais de 20 anos no ar o Globo Ecologia, primeiro programa de televisão totalmente voltado à área ambiental. Influenciada pelo compositor Tom Jobim, que teve a natureza como fonte de inspiração, criou uma série de programas de educação ambiental sobre os biomas brasileiros, entre eles o Tom da Amazônia e Tom do Pantanal.


Pensando em como cada descoberta científica pode mudar a nossa forma de viver no planeta e na importância de estimular o investimento nas ciências no país, a Fundação é parceira, há mais de 30 anos, do Prêmio Jovem Cientista, instituído pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em 1981.
Recentemente, a Fundação criou o Florestabilidade, que objetiva despertar vocações para carreiras em manejo florestal, difundir o uso sustentável das florestas e oferecer recursos pedagógicos para professores e técnicos extensionistas da Amazônia.

 

Acreditando que preservar a memória e a cultura é também uma forma de educação, a Fundação fez campanhas de preservação do patrimônio, restaurou prédios, monumentos e documentos e propôs soluções para a sustentabilidade de cada um. Nessa caminhada, percebeu que patrimônio não é apenas o prédio, mas tudo aquilo que é criado e dá identidade a um povo. Assim, criou o Museu da Língua Portuguesa, o primeiro do mundo dedicado a uma língua, o maior patrimônio imaterial de uma nação. Também concebeu o Museu do Futebol, que conta a história do país pelo viés sociológico do futebol.

 

Três novos projetos da Fundação, os museus que serão inaugurados no Rio de Janeiro vão ser a síntese de toda a trajetória da instituição. O Museu da Imagem e do Som, o Museu do Amanhã e o Museu de Arte do Rio vão aliar educação, sustentabilidade, preocupação com o meio ambiente, tecnologia, meios de comunicação e cultura. Todos valores idealizados pelo seu fundador, há mais de 30 anos, como forma de planejar um futuro melhor para o país.

 

Missão

Mobilizar pessoas e comunidades, por meio da comunicação, de redes sociais e parcerias, em torno de iniciativas educacionais que contribuam para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira

Visão

Acreditamos no Brasil, nos brasileiros e em sua cultura como tradução de um modo de ser, pensar e agir. Trabalhamos por um mundo onde pessoas e comunidades se relacionem, valorizem suas identidades e sejam capazes de transformar suas próprias vidas.

Valores

Paixão e otimismo
Somos apaixonados pelo que fazemos. Acreditamos que, com entusiasmo e determinação, podemos transformar a realidade para melhor.

Criatividade
Confiamos na capacidade humana de inventar, imaginar e transformar sonhos em realidade.

Cooperação
Cultivamos o diálogo e a parceria para reunir pessoas, organizações e comunidades que, juntas, são capazes de gerar resultados mais duradouros e enriquecedores para todos.

Respeito às diferenças
Valorizamos a pluralidade e a diversidade como base da convivência ética e solidária, elementos essenciais de nossa identidade.

Integridade
Somos comprometidos com relações transparentes e coerentes com os nossos valores e os propósitos assumidos.

Afetividade
Acreditamos que a afetividade das nossas relações também promove a efetividade das nossas ações.

 

 

Governança

 

Estrutura Organizacional da Fundação Roberto Marinho

Presidente -
José Roberto Marinho

 

Secretário-Geral -
Hugo Barreto

 

Superintendente Executivo -
Nelson Savioli

 

Gerente Geral de Educação e Implementação -
Vilma Guimarães

 

Gerente Geral do Canal Futura -
Lúcia Araújo

 

Gerente Geral de Educação Profissional -                                                             

Aparecida Lacerda

 

Gerente Geral de Patrimônio e Cultura -
Lucia Basto

 

Gerente de Meio Ambiente -
Andrea Margit

 

Gerente de Desenvolvimento Institucional Fundação Roberto Marinho -
Flávia Constant

 

Gerente de Desenvolvimento Institucional Canal Futura -
Mônica Pinto

 

Gerente de Comunicação e Imprensa -

 Hugo Sukman

 

Gerente de Planejamento -
Carlos Carletto

 

Gerente Administrativo e Financeiro -
Luiz Henrique Cordeiro

 

Gerente Jurídico -
Ana Érika Marques

 

Gerente de Recursos Humanos -
Lucia Madeira

 

Gerente de Tecnologia -
Gustavo Bastos

 

fonte: http://www.frm.org.br/main.jsp?lumPageId=FF8081811D6C7E31011D8D1C7C480934

 

                                   Equipe

                                              O Curioso 2014

 

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